A Associação Maricaense de Karate-Do (AMK), tradicional escola desta arte marcial na Região dos Lagos do estado do Rio de Janeiro, realizou em 15/set/2018, sábado, no Honbu Dojo AMK (sede), o seu Exame de Graduação de Inverno.
A Banca Examinadora, digna de um Exame de Graduação Superior (para faixas preta), foi composta por:
Na ocasião, foram avaliados vinte e seis alunos com graduações de 7º a 5º kyu (nível) oriundos da sede da AMK (bairro Pedreiras) e da Escola Municipal Lucio Thomé Guerra Feteira (bairro Cordeirinho), onde José Roberto Braga, Prof. de Ed. Física e faixa preta 4º dan, desenvolve o polo de karate do Núcleo Maricá do Projeto Esporte e Cidadania para Todos do Ministério do Esporte.
Os alunos foram avaliados nas provas de kihon (ginástica dos fundamentos), kata (luta imaginária em formas pré-determinadas), kihon ippon kumite (pré-luta), shiai kumite (luta esportiva) e conhecimentos gerais.
Ao término do Exame de Graduação a Banca Examinadora explanou aos pais, mães e demais familiares presentes sobre a importância da contribuição da prática do karate-do (arte das mãos vazias) como incremento a educação, formação do caráter e fomento ao protagonismo do indivíduo ao longo de sua jornada estudantil, acadêmica e profissional, além de promulgar os resultados de aprovação a todos os candidatos. Por fim, os anfitriões Henrique Paixão e sua esposa, Izabel Dini, ofereceram a todos os presentes uma festa de confraternização em comemoração ao evento e ao aniversário do Prof. José Roberto Braga (45).
HISTÓRIA DAS GRADUAÇÕES NAS ARTES MARCIAIS
A adoção da metodologia de graduações (kyu – níveis / dan – graus) nas artes marciais japonesas tiveram origem a partir da iniciativa do Prof. Jigoro Kano, que fundou em fevereiro de 1882 a primeira escola de judo, o Kodokan (Instituto do Caminho da Fraternidade). Durante a Restauração Meiji, o Prof. Jigoro Kano ajudou a transformar algumas das antigas lutas japonesas (bujutsu), que eram parte da cultura Samurai - desvalorizadas ao longo da Restauração - em lugar de destaque como importante patrimônio cultural após reformas metodológicas alçando-as a condição de Gendai Budo (artes marciais modernas). Sua protagonista contribuição foi possível graças ao magnífico trabalho educacional realizado na formulação do judo (caminho suave) Kodokan (Instituto do Caminho da Fraternidade), a sua influência no Ministério da Educação Japonês – no qual era conselheiro – e provavelmente pelo fato de ter se tornado presidente do Dai Nippon Butokukai (Sociedade da Virtude Marcial do Grande Japão), entidade do Ministério da Educação responsável pelo reconhecimento e regulamentação das artes marciais japonesas.
Inicialmente foram criadas apenas as graduações mu kyu, equivalente a faixa branca, e yudansha, que era a faixa preta destinada aos praticantes mais experientes, sendo subdividida em graus (dan). Somente a partir de 1936 uma subdivisão em faixas coloridas para kyu foi estabelecida pelo judoka Mikonosuki Kawaishi, que ministrava aulas na França.
Influenciado pela amizade entre Gichin Funakoshi Sensei e Jigoro Kano Sensei, o karate-do não só adotou o uniforme de prática (dogi; karate-gi), como também o uso dos kyu/dan por meio dos obi (faixa), ajudando a difundir esta metodologia por todo o mundo.
Sabidamente, a metodologia de graduações por meio de faixas coloridas obteve tanto sucesso prático, que ao longo dos tempos foi adotada não tão somente pelas artes marciais, como mais amplamente por diversas lutas como a capoeira e o jiu jitsu. Graduar-se ao longo da prática do karate-do simboliza agregação de conhecimento e senso hierárquico deste. A outorga destes níveis (branca a marrom) e graus (faixa preta) ocorre por meio de uma avaliação em forma de cerimônia denominada “Exame de Faixa” ou “Exame de Graduação”. Conforme a Consolidação das Leis do Karate (CLK) vigente, o "Exame de Graduação Especial" se aplica quando o candidato deixa de participar dos Exames Regulares de Graduação.
Conheça um pouco mais da AMK e fique por dentro dos dias e horários de treinamento ao clicar na imagem abaixo.
Cerimônia de Abertura do Exame de Graduação
A Banca Examinadora, digna de um Exame de Graduação Superior (para faixas preta), foi composta por:
- Carlos Henrique Cardoso da Paixão (presidente da Banca) - presidente e fundador da AMK e faixa preta 6º dan
- Fernando Gomes da Silva - vice-presidente da FKERJ, Coordenador do karate-do na Região dos Lagos e faixa preta 7º dan
- Jaime dos Reis - técnico da Seleção Estadual Fluminense de Karate, ex-técnico da Seleção Brasileira e faixa preta 6º dan
Além do diretor Administrativo da Federação de Karate do Estado do Rio de Janeiro (FKERJ), Manoel Varella (faixa preta 6º dan) - que chancelou o evento junto a Federação de Karate do Estado do Rio de Janeiro (FKERJ) - e do representante da Coordenação Geral do Projeto Esporte e Cidadania para Todos do Ministério do Esporte, também marcaram presença os instrutores Antônio Carlos Cardozo (vice-presidente da AMK e faixa preta 5º dan), Tânia Lucas (faixa preta 4º dan), Gelson Antunes e Wagner Quevedo. Cabe ressaltar que a FKERJ é a entidade oficial de administração estadual desta arte marcial, devidamente reconhecida pelo Ministério da Educação e Cultura (MEC), e vinculada aos Comitês Olímpicos Brasileiro (COB) e Internacional (COI) em virtude de sua filiação junto a Confederação Brasileira de Karate (CBK).
Coordenação do Projeto Esporte e Cidadania e a Banca Examinadora
Na ocasião, foram avaliados vinte e seis alunos com graduações de 7º a 5º kyu (nível) oriundos da sede da AMK (bairro Pedreiras) e da Escola Municipal Lucio Thomé Guerra Feteira (bairro Cordeirinho), onde José Roberto Braga, Prof. de Ed. Física e faixa preta 4º dan, desenvolve o polo de karate do Núcleo Maricá do Projeto Esporte e Cidadania para Todos do Ministério do Esporte.
Familiares (ao fundo) acompanharam seus filhos perfilados na Cerimônia de Abertura
Os alunos foram avaliados nas provas de kihon (ginástica dos fundamentos), kata (luta imaginária em formas pré-determinadas), kihon ippon kumite (pré-luta), shiai kumite (luta esportiva) e conhecimentos gerais.
Prova de Kihon Ippon Kumite
Ao término do Exame de Graduação a Banca Examinadora explanou aos pais, mães e demais familiares presentes sobre a importância da contribuição da prática do karate-do (arte das mãos vazias) como incremento a educação, formação do caráter e fomento ao protagonismo do indivíduo ao longo de sua jornada estudantil, acadêmica e profissional, além de promulgar os resultados de aprovação a todos os candidatos. Por fim, os anfitriões Henrique Paixão e sua esposa, Izabel Dini, ofereceram a todos os presentes uma festa de confraternização em comemoração ao evento e ao aniversário do Prof. José Roberto Braga (45).
Confraternização ao término do Exame de Graduação
A adoção da metodologia de graduações (kyu – níveis / dan – graus) nas artes marciais japonesas tiveram origem a partir da iniciativa do Prof. Jigoro Kano, que fundou em fevereiro de 1882 a primeira escola de judo, o Kodokan (Instituto do Caminho da Fraternidade). Durante a Restauração Meiji, o Prof. Jigoro Kano ajudou a transformar algumas das antigas lutas japonesas (bujutsu), que eram parte da cultura Samurai - desvalorizadas ao longo da Restauração - em lugar de destaque como importante patrimônio cultural após reformas metodológicas alçando-as a condição de Gendai Budo (artes marciais modernas). Sua protagonista contribuição foi possível graças ao magnífico trabalho educacional realizado na formulação do judo (caminho suave) Kodokan (Instituto do Caminho da Fraternidade), a sua influência no Ministério da Educação Japonês – no qual era conselheiro – e provavelmente pelo fato de ter se tornado presidente do Dai Nippon Butokukai (Sociedade da Virtude Marcial do Grande Japão), entidade do Ministério da Educação responsável pelo reconhecimento e regulamentação das artes marciais japonesas.
Inicialmente foram criadas apenas as graduações mu kyu, equivalente a faixa branca, e yudansha, que era a faixa preta destinada aos praticantes mais experientes, sendo subdividida em graus (dan). Somente a partir de 1936 uma subdivisão em faixas coloridas para kyu foi estabelecida pelo judoka Mikonosuki Kawaishi, que ministrava aulas na França.
Influenciado pela amizade entre Gichin Funakoshi Sensei e Jigoro Kano Sensei, o karate-do não só adotou o uniforme de prática (dogi; karate-gi), como também o uso dos kyu/dan por meio dos obi (faixa), ajudando a difundir esta metodologia por todo o mundo.
Sabidamente, a metodologia de graduações por meio de faixas coloridas obteve tanto sucesso prático, que ao longo dos tempos foi adotada não tão somente pelas artes marciais, como mais amplamente por diversas lutas como a capoeira e o jiu jitsu. Graduar-se ao longo da prática do karate-do simboliza agregação de conhecimento e senso hierárquico deste. A outorga destes níveis (branca a marrom) e graus (faixa preta) ocorre por meio de uma avaliação em forma de cerimônia denominada “Exame de Faixa” ou “Exame de Graduação”. Conforme a Consolidação das Leis do Karate (CLK) vigente, o "Exame de Graduação Especial" se aplica quando o candidato deixa de participar dos Exames Regulares de Graduação.
Associação Maricaense de Karate-Do (AMK)
Conheça um pouco mais da AMK e fique por dentro dos dias e horários de treinamento ao clicar na imagem abaixo.
José Roberto Braga
Prof° Ed. Física da Rede Estadual (CREF 031403-G/RJ), faixa preta 4° dan, Reg. CBK 19.0003-4, Reg. FKERJ P591 e diretor Técnico da AMK
Um comentário:
Parabéns a todos!
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