A Federação de Karate do Estado do Rio de Janeiro (FKERJ) realizou em Saquarema, RJ, o Exame de Graduação Superior 2017 no dia 16 de dezembro. Na ocasião, estiveram presentes trinta e dois candidatos de shodan (faixa preta 1º dan) a godan (faixa preta 5º dan), os quais submeteram-se a avaliação da Banca Examinadora composta por:
O Exame de Graduação Superior foi organizado pelo Prof. Fernando Gomes na Academia ArtFísica e contou com a inédita presença na Região dos Lagos do presidente da CBK, Prof. Luiz Carlos Cardoso, que chancelou o evento conjuntamente com a FKERJ. Cabe ressaltar que a CBK é a entidade oficial de administração nacional desta arte marcial, formadora da Seleção Brasileira oficial, devidamente reconhecida pelo Ministério da Educação e Cultura (MEC), e vinculada aos Comitês Olímpicos Brasileiro (COB) e Internacional (COI).
Henrique Paixão Sensei, presidente e fundador da Associação Maricaense de Karate-Do (AMK), faixa preta 6º dan, enviou seu aluno mais antigo em atividade para esta importante prova, único candidato da cidade de Maricá, RJ. Ao término do evento, o presidente da CBK anunciou o êxito de José Roberto Braga e a conquista de sua graduação para a faixa preta 4º dan (grau).
HISTÓRIA DAS GRADUAÇÕES NAS ARTES MARCIAIS
A adoção da metodologia de graduações (kyu – níveis / dan – graus) nas artes marciais japonesas tiveram origem a partir da iniciativa do Prof. Jigoro Kano, que fundou em fevereiro de 1882 a primeira escola de judo, o Kodokan (Instituto do Caminho da Fraternidade). Durante a Restauração Meiji, o Prof. Jigoro Kano ajudou a transformar algumas das antigas lutas japonesas (bujutsu), que eram parte da cultura Samurai - desvalorizadas ao longo da Restauração - em lugar de destaque como importante patrimônio cultural após reformas metodológicas alçando-as a condição de Gendai Budo (artes marciais modernas). Sua protagonista contribuição foi possível graças ao magnífico trabalho educacional realizado na formulação do judo (caminho suave) Kodokan (Instituto do Caminho da Fraternidade), a sua influência no Ministério da Educação Japonês – no qual era conselheiro – e provavelmente pelo fato de ter se tornado presidente do Dai Nippon Butokukai (Sociedade da Virtude Marcial do Grande Japão), entidade do Ministério da Educação responsável pelo reconhecimento e regulamentação das artes marciais japonesas.
Inicialmente foram criadas apenas as graduações mu kyu, equivalente a faixa branca, e yudansha, que era a faixa preta destinada aos praticantes mais experientes, sendo subdividida em graus (dan). Somente a partir de 1936 uma subdivisão em faixas coloridas para kyu foi estabelecida pelo judoka Mikonosuki Kawaishi, que ministrava aulas na França.
Influenciado pela amizade entre Gichin Funakoshi Sensei e Jigoro Kano Sensei, o karate-do não só adotou o uniforme de prática (dogi; karate-gi), como também o uso dos kyu/dan por meio dos obi (faixa), ajudando a difundir esta metodologia por todo o mundo.
Sabidamente, a metodologia de graduações por meio de faixas coloridas obteve tanto sucesso prático, que ao longo dos tempos foi adotada não tão somente pelas artes marciais, como mais amplamente por diversas lutas como a capoeira e o jiu jitsu. Graduar-se ao longo da prática do karate-do simboliza agregação de conhecimento e senso hierárquico deste. A outorga destes níveis (branca a marrom) e graus (faixa preta) ocorre por meio de uma avaliação em forma de cerimônia denominada “Exame de Faixa” ou “Exame de Graduação”.
Graduar-se ao longo de anos e décadas, pressupõem grande senso de compromisso para a promoção e perpetuação da arte que se pratica. "Como árvore sem raiz apodrece, ofereço este resultado em gratidão e reconhecimento a Henrique Paixão Sensei, meu Sensei e mentor, a quem espero manter-me fiel aos seus princípios e ensinamentos, e agradecido por todo investimento fraternal a mim devotado ao longo destes trinta e dois anos, e aproveito para também agradecer a Deus e a todos que de algum modo contribuíram para que pudesse me manter neste do (caminho)".
- Luiz Carlos Cardoso (presidente da Banca) - presidente da CBK e faixa preta 7º dan
- Celso Rodrigues - diretor de Arbitragem da FKERJ e da CBK, árbitro mundial nível "A" WKF e faixa preta 8º dan
- Fernando Gomes - vice-presidente da FKERJ e faixa preta 7º dan
- Manoel Varella - diretor Administrativo da FKERJ e faixa preta 6º dan
- Fernando Silva - árbitro nível "A" CBK e faixa preta 5º dan
- Moacir Varella (observador) - diretor Técnico da FKERJ e faixa preta 6º dan
- Sidi Gobbi (observador) - árbitro CBK e faixa preta 6º dan
- Antônio Carlos Cardozo (observador) - membro do STJD/FKERJ, diretor da AMK e faixa preta 5º dan
Candidatos perfilados perante a Banca Examinadora
O Exame de Graduação Superior foi organizado pelo Prof. Fernando Gomes na Academia ArtFísica e contou com a inédita presença na Região dos Lagos do presidente da CBK, Prof. Luiz Carlos Cardoso, que chancelou o evento conjuntamente com a FKERJ. Cabe ressaltar que a CBK é a entidade oficial de administração nacional desta arte marcial, formadora da Seleção Brasileira oficial, devidamente reconhecida pelo Ministério da Educação e Cultura (MEC), e vinculada aos Comitês Olímpicos Brasileiro (COB) e Internacional (COI).
Henrique Paixão Sensei, presidente e fundador da Associação Maricaense de Karate-Do (AMK), faixa preta 6º dan, enviou seu aluno mais antigo em atividade para esta importante prova, único candidato da cidade de Maricá, RJ. Ao término do evento, o presidente da CBK anunciou o êxito de José Roberto Braga e a conquista de sua graduação para a faixa preta 4º dan (grau).
Antônio C. Cardozo (STJD/FKERJ), Luiz Carlos Cardoso (presidente da CBK) e Fernando Gomes. Em seiza (ajoelhado), o candidato José Roberto Braga
A adoção da metodologia de graduações (kyu – níveis / dan – graus) nas artes marciais japonesas tiveram origem a partir da iniciativa do Prof. Jigoro Kano, que fundou em fevereiro de 1882 a primeira escola de judo, o Kodokan (Instituto do Caminho da Fraternidade). Durante a Restauração Meiji, o Prof. Jigoro Kano ajudou a transformar algumas das antigas lutas japonesas (bujutsu), que eram parte da cultura Samurai - desvalorizadas ao longo da Restauração - em lugar de destaque como importante patrimônio cultural após reformas metodológicas alçando-as a condição de Gendai Budo (artes marciais modernas). Sua protagonista contribuição foi possível graças ao magnífico trabalho educacional realizado na formulação do judo (caminho suave) Kodokan (Instituto do Caminho da Fraternidade), a sua influência no Ministério da Educação Japonês – no qual era conselheiro – e provavelmente pelo fato de ter se tornado presidente do Dai Nippon Butokukai (Sociedade da Virtude Marcial do Grande Japão), entidade do Ministério da Educação responsável pelo reconhecimento e regulamentação das artes marciais japonesas.
Inicialmente foram criadas apenas as graduações mu kyu, equivalente a faixa branca, e yudansha, que era a faixa preta destinada aos praticantes mais experientes, sendo subdividida em graus (dan). Somente a partir de 1936 uma subdivisão em faixas coloridas para kyu foi estabelecida pelo judoka Mikonosuki Kawaishi, que ministrava aulas na França.
Influenciado pela amizade entre Gichin Funakoshi Sensei e Jigoro Kano Sensei, o karate-do não só adotou o uniforme de prática (dogi; karate-gi), como também o uso dos kyu/dan por meio dos obi (faixa), ajudando a difundir esta metodologia por todo o mundo.
Sabidamente, a metodologia de graduações por meio de faixas coloridas obteve tanto sucesso prático, que ao longo dos tempos foi adotada não tão somente pelas artes marciais, como mais amplamente por diversas lutas como a capoeira e o jiu jitsu. Graduar-se ao longo da prática do karate-do simboliza agregação de conhecimento e senso hierárquico deste. A outorga destes níveis (branca a marrom) e graus (faixa preta) ocorre por meio de uma avaliação em forma de cerimônia denominada “Exame de Faixa” ou “Exame de Graduação”.
Associação Maricaense de Karate-Do (AMK)
Graduar-se ao longo de anos e décadas, pressupõem grande senso de compromisso para a promoção e perpetuação da arte que se pratica. "Como árvore sem raiz apodrece, ofereço este resultado em gratidão e reconhecimento a Henrique Paixão Sensei, meu Sensei e mentor, a quem espero manter-me fiel aos seus princípios e ensinamentos, e agradecido por todo investimento fraternal a mim devotado ao longo destes trinta e dois anos, e aproveito para também agradecer a Deus e a todos que de algum modo contribuíram para que pudesse me manter neste do (caminho)".
José Roberto Braga
Prof° Ed. Física da Rede Estadual (CREF 031403-G/RJ), faixa preta 4° dan, Reg. CBK 19.0003-3, Reg. FKERJ P591 e diretor Técnico da AMK
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